O Capitão América é um dos super-heróis mais conhecidos dos quadrinhos e também dos cinemas. Mas no fundo, você sabia que podíamos estar chamando nosso amigo Steve Rogers por um nome bem diferente e sem o mesmo impacto? Entenda mais a respeito dessa história abaixo.
O início da década de 40 nos Estados Unidos foi marcada pela enorme popularidade de quadrinhos de super-heróis, e as editoras quebravam a cabeça para conseguir sair na frente da concorrência. E foi justamente o que Joe Simon e Jack Kirby fizeram: juntaram suas forças para criar o mais novo super-herói do momento.
Foi Simon o responsável por fazer o primeiro esboço do Capitão América e apresentá-lo para o editor Martin Goodman, da Timely Comics, a editora que deu origem a Marvel. Confira abaixo.
Por se tratar da época em que os Estados Unidos estava prestes a ingressar na Segunda Guerra Mundial, outras editoras também tiveram a ideia de lançar heróis patrióticos. Por exemplo, a Archie Comics (que nessa época, se chamava MLJ Comics) lançou o The Shield (“O Escudo”, em tradução literal), um herói que tinha como traje um escudo pintado nas cores da bandeira americana.
Mas no fundo, quem acertou a mão mesmo foi Simon e Kirby, como todos sabemos. Kirby foi o responsável pela arte final do Capitão América. Mas Simon tinha um pequeno plano diferente com o herói, e se tratava de seu nome.
“Eu escrevi o nome ‘Super Americano’ no final da página. Mas não, não adiantou. Já existia muitos ‘supers’ por aí. Capitão América soava legal e havia poucos capitães nos quadrinhos. Foi fácil assim”, disse Simon, ao revelar a opção original e o motivo da escolha da versão final.
O engraçado nessa história é que seis meses após a introdução do Capitão América, uma outra editora lançou um herói com o nome de Super Americano. Mas, claro, não pegou. Parece que Simon fez uma boa escolha ao abandonar essa alcunha. Steve Rogers agradece.
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