O aguardado ‘Hades 2’ já está disponível em sua versão completa, e com ele veio o tão comentado final verdadeiro da jornada de Melinoe, filha de Hades. Assim como no primeiro jogo, chegar ao desfecho não é uma tarefa simples: exige paciência, múltiplas vitórias contra chefes e diálogos que revelam a verdadeira dimensão da história.
A missão de Melinoe
Desde pequena, Melinoe foi separada de sua família por Chronos, o Titã do Tempo, e criada pela deusa Hécate, a Feiticeira das Encruzilhadas. Sua vida inteira foi dedicada a um único propósito: derrotar Chronos e restaurar o Submundo.
Para isso, a protagonista precisa se aliar a deuses e figuras da mitologia grega, estabelecer laços com personagens como Nêmesis, Ártemis e Selene, e até mesmo encontrar um meio de subir à superfície, algo que deveria ser impossível para alguém de sua linhagem.
Do Submundo ao Olimpo
O caminho para o final de ‘Hades 2’ passa por duas frentes principais:
- Derrotar Chronos, diversas vezes, para reunir o pó mágico chamado Zodiac Sand (Z-Sand).
- Enfrentar Typhon, o monstro da superfície, para obter o item Entropy, essencial para avançar.
No total, o jogador precisa derrotar Chronos pelo menos sete vezes e Typhon cinco vezes para reunir todos os recursos necessários. Com a ajuda de Zagreus, seu irmão (e protagonista do primeiro Hades), Melinoe descobre como lançar a poderosa invocação chamada Dissolução do Tempo, única forma de encerrar o reinado do Titã.
A verdade por trás do final
No clímax, Melinoe finalmente encara Chronos em sua forma definitiva. Mas, em vez de destruí-lo, a heroína o poupa após uma conversa reveladora. Graças a eventos no passado envolvendo Zagreus, surge uma versão mais pacífica e sábia do Titã, que pede a Melinoe para eliminar os resquícios de sua persona sombria que ainda persistem no Submundo.
Assim, o verdadeiro final funciona mais como um novo começo:
- Chronos permanece vivo, mas transformado.
- O jogo abre espaço para o conteúdo pós-campanha.
- O jogador pode continuar explorando o Submundo, fortalecendo relações e cumprindo tarefas deixadas pelas Moiras e pelo Juramento do Invisível.
Um final surpreendente
Embora alguns jogadores considerem decepcionante não poder “matar o Tempo”, a decisão narrativa faz sentido dentro da proposta roguelike. O final de ‘Hades 2’ não fecha a porta: pelo contrário, garante que a aventura continue, oferecendo novos desafios e a oportunidade de descobrir cada detalhe escondido na mitologia criada pela Supergiant Games.
Seja o primeiro a comentar