Por Cheyna Corrêa
Nem todo vilão é completamente maligno, e alguns possuem motivações compreensíveis que os tornam personagens mais complexos do que aparentam. Aqui estão sete vilões de animes que, no fim das contas, talvez não fossem tão cruéis.
Ryuk – Death Note
Ryuk é um Shinigami que, movido pelo tédio, deixa seu Death Note cair no mundo humano. Embora Light use o caderno para implementar sua própria justiça de forma brutal, Ryuk nunca interfere diretamente em seus planos.
Ele apenas observa, aproveitando o caos que provocou. No fim, mantém sua palavra e escreve o nome de Light no Death Note, mas isso não o torna um vilão cruel: apenas um ser imparcial cumprindo seu papel.
Gloxinia – Nanatsu no Taizai
Integrante dos Dez Mandamentos, Gloxinia se tornou um guerreiro cruel após acreditar que humanos mataram sua irmã. Esse trauma fez com que ele se juntasse aos demônios, abraçando sua nova natureza sem questionamentos.
No entanto, quando King prova que ele tomou uma decisão equivocada, Gloxinia percebe seu erro e retorna à sua verdadeira essência, demonstrando que nunca foi inteiramente maligno.
Os Quatro Generais – Sailor Moon Crystal
Jadeite, Nephrite, Zoisite e Kunzite serviam o Reino das Trevas e enfrentavam as Sailor Scouts constantemente.
Mais tarde, foi revelado que eles estavam sendo manipulados por Metaria e pela Rainha Beryl, sofrendo lavagem cerebral para agir como vilões. No fundo, eles não eram maus por natureza, apenas vítimas de um poder maior.
Sora – Bleach
O irmão mais velho de Orihime se transformou em um hollow e atacou sua irmã por acreditar que ela havia deixado de rezar por sua alma.
No entanto, ao recuperar a consciência momentaneamente, ele percebe o erro e, em um gesto de arrependimento, destrói a própria máscara, se desfazendo para nunca mais ameaçá-la. Sua ação final demonstra que ele não era um vilão verdadeiro, apenas alguém dominado por sua dor e transformação hollow.

Sora Inoue
Zeref – Fairy Tail
Conhecido como o mago das trevas, Zeref foi responsável por criar monstros e feitiços proibidos, mas sua verdadeira motivação era encontrar um meio de morrer.
Amaldiçoado com imortalidade, sua maldição matava tudo ao seu redor sempre que ele sentia empatia por alguém, tornando sua existência um sofrimento constante. Suas ações não eram guiadas por pura maldade, mas sim por um profundo desespero.
Isabella – The Promised Neverland
Isabella é apresentada como uma vilã cruel, manipulando crianças dentro do orfanato para que sejam entregues aos demônios.
No entanto, ao longo da história, fica claro que ela não tinha alternativa se quisesse sobreviver no sistema cruel em que vivia. No final, demonstra remorso e se sacrifica para salvar Emma, provando que, apesar de suas ações, não era uma vilã de coração.
Kabuto Yakushi – Naruto
Kabuto passou a vida inteira sendo manipulado. Criado em um ambiente de guerra, foi recrutado pela ANBU Raiz e teve que mudar sua identidade diversas vezes, a ponto de perder completamente o senso de quem era.
Ele foi influenciado por Danzō e Orochimaru, tornando-se cada vez mais frio e calculista. No entanto, no fundo, tudo o que queria era descobrir sua verdadeira identidade. No final, sua redenção chega ao cuidar de um orfanato, deixando para trás sua vida sombria.
Nem todo vilão é completamente maldoso, e alguns possuem histórias que os tornam personagens trágicos.
Qual desses vilões você acha que teve a motivação mais compreensível?
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