Sem um vilão definido para ‘Man of Tomorrow’, que estreia em 9 de julho de 2027, os fãs já fazem suas apostas sobre quais inimigos poderiam ser capazes de unir Lex Luthor e Superman.
Como James Gunn deixou claro, o longa será tanto de Lex quanto do Superman, o que levanta a dúvida: qual seria a motivação de Luthor para trabalhar ao lado de seu maior inimigo? Vilões como Darkseid, Zod, Brainiac e até o Senhor Mxyzptlk poderiam chamar a atenção do gênio megalomaníaco. Ainda mais considerando que, nesse ponto, a Liga da Justiça ainda não existe no DCU como nos quadrinhos.
Mas, dentro dessas possibilidades, existe outro grupo que poderia preencher essa lacuna no filme: o Sindicato do Crime.
O Sindicato do Crime
Em ‘Superman’, de James Gunn, Lex Luthor já criou um universo de bolso que quase levou o universo à destruição. Embora seja uma tecnologia perigosa, apenas alguém como ele ousaria arriscar em um projeto tão extremo. No entanto, outro dispositivo semelhante já circula no DCU: a Câmara de Desdobramento Quântico.
Dentro da câmara existem 99 portas, cada uma levando para uma dimensão diferente. Sua origem alienígena abre espaço para a criação de novos universos. James Gunn ainda não revelou detalhes sobre a veracidade dessas dimensões como parte do multiverso oficial da DC, mas é possível que seja dali que surja a ameaça que forçará Luthor e Superman a se unirem.
O Sindicato do Crime é a equipe da Terra 3, composta por contrapartes malignas da Liga da Justiça. Essa formação já teve diversas versões, o que dá a Gunn liberdade para explorar uma delas por meio das portas da câmara, mostrando um mundo corrompido, onde até os heróis são distorcidos.
A formação clássica do grupo inclui Anel Energético, Relâmpago, Coruja, Super-Mulher e Ultraman — este último, uma versão paralela do Superman, com ideais distorcidos. Em algumas histórias, ao invés de ser enfraquecido pela kryptonita, ele a utiliza como fonte de poder.
Como isso se conectaria ao Lex Luthor?
A princípio, o Sindicato do Crime precisaria escapar da câmara — algo que poderia envolver até mesmo o Pacificador como elo narrativo — e só então se tornaria uma ameaça global. A partir daí, o Superman precisaria do próprio Lex Luthor para conter os invasores e enviá-los de volta à sua dimensão.
Esse cenário ainda poderia abrir espaço para a introdução da Liga da Justiça, reunindo outros heróis em batalha contra a ameaça interdimensional. Seria a oportunidade perfeita para mostrar todas as facetas de Luthor:
- Sua armadura de guerra, para lutar diretamente.
- Seu intelecto estratégico, para derrotar os vilões.
- E sua astúcia política, para transformar o feito em vantagem própria, talvez até se lançando como candidato à presidência.
Esse é o verdadeiro Lex Luthor: alguém capaz de ser visto como herói pelo povo, mas sempre uma pedra no sapato do Superman. E, convenhamos, ele não vai deixar passar a surra que ele levou do Krypto.
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