Smurfs no multiverso: precisava mesmo desse reboot?

Cheyna Corrêa

Smurfs no multiverso: precisava mesmo desse reboot?

Os Smurfs estão de volta às telonas com um filme que mistura essas criaturinhas azuis ao conceito de multiverso. A trama acompanha o Sem‑Nome, um Smurf sem propósito, que parte em uma jornada de autodescoberta para encontrar seu lugar na Vila. No meio do caminho, Papai Smurf é sequestrado pelo misterioso Razamel, irmão de Gargamel, e a turma precisa se unir para resgatá‑lo.

Por que reinventar os Smurfs?

Criados em 1958 pelo quadrinista belga Peyo, os Smurfs ganharam fama nos anos 80 com o desenho animado e viraram franquia mundial. Depois de um live action em 2011 e do reboot totalmente animado em 2017, este novo filme tenta reconstruir tudo do zero, dando significado à origem dos personagens. Apesar da mensagem positiva — “todo mundo tem um propósito” — o roteiro fica disperso ao apresentar dezenas de Smurfs que pouco contribuem para a história principal.

Personagens e participações de peso

O elenco de dublagem em inglês chama atenção: James Corden é o Sem‑Nome, Rihanna vive a Smurfette, Xolo Maridueña é o Gênio, Kurt Russell dá voz a Razamel e Marshmello interpreta… uma tartaruga. Sandra Oh, Jimmy Kimmel e John Goodman também marcam presença. Essa overdose de celebridades faz o filme parecer um catálogo de vozes famosas, mas rende algumas piadas que só os pais vão entender.

Vale para a garotada?

Com pouco mais de 1h30, o longa é colorido, tem cenas divertidas e ensinamentos simples, ideal para crianças de até 10 anos. Os adultos podem se entediar, mas algumas sequências — especialmente a viagem pelo multiverso — são criativas e rendem boas risadas. A dublagem brasileira, com Bruno Gagliasso como Gargamel e Razamel, é um dos pontos altos.

 

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