Sofía Vergara virou alvo de processo movido pela família de Griselda Blanco após estreia de sua mais recente série, “Griselda”, que conta a história da Madrinha da Cocaína.
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Os filhos da traficante de drogas alegam que a Netflix e Vergara usaram a “imagem da família sem autorização” na série.
Na trama, a atriz colombiana interpretou a própria Griselda em sua jornada para consolidar o cartel de Medellín, na Colômbia.
“Estou tentando entendê-la [Griselda] desde o começo”, declarou Vergara ao ser questionada sobre o processo pelo Entertainment Tonight.
“Eu fiquei fascinada por ela, porque ela conquistou tantas coisas que eram impossíveis para uma mulher, ainda que tenham sido coisas horríveis“.
Griselda teve quatro filhos antes de ser assassinada em 2012, sendo o mais novo Michael Corleone Blanco, que foi batizado em homenagem ao personagem de O Poderoso Chefão. Ele condenou a atriz por não contar com sua colaboração na série.
“É um tapa na cara sabendo que viemos da mesma terra, da mesma cultura. Vocês deveriam respeitá-la e buscar a consultoria de seu filho caçula — o melhor amigo dela, que a visitava cinco vezes por semana durante seus 23 anos de prisão. Não é apenas um tapa na minha cara, é um tapa na cara dos meus ancestrais“, declarou Corleone.
A representante legal do herdeiro, Elysa Galloway, ainda acrescentou que “Sofía Vergara não consultou nenhum membro da família Blanco como forma de respeito ou para extrair detalhes antes de interpretar Griselda“.
O criador Eric Newman também se pronunciou sobre a ação judicial: “Esta não é a minha primeira vez. A família Escobar fez alegações similares”.
“Tínhamos uma história muito específica que gostaríamos de contar. Acredite ou não, eu não acho que isso impede outra pessoa de contar sua própria versão dela“.
Quem foi Griselda Blanco?
A nova série da Netflix, traz à tona a vida de Griselda Blanco Repestro, uma figura notória no mundo do narcotráfico latino-americano.
A produção, que estreou recentemente, destaca a trajetória desta colombiana, vivida na tela por Sofía Vergara. Blanco não foi apenas uma traficante influente, mas também a mentora de Pablo Escobar, o célebre fundador do Cartel de Medellín.
Conhecida como a “madrinha da cocaína”, Griselda dominou o comércio ilícito da droga por cerca de vinte anos, principalmente nos países latinos. Sua influência foi crucial na infiltração da cocaína nos Estados Unidos.
A vida de Blanco foi marcada por um império construído em Nova York e Miami, uma série de inimizades e uma lista crescente de mortes, até sua eventual prisão na década de 1980 e subsequente assassinato anos mais tarde.
Nascida em 1943, na Colômbia, Griselda Blanco teve uma infância marcada pela violência e extrema pobreza, em meio a um cenário de guerra civil.
Relatos sobre seus primeiros passos no crime variam, mas a versão mais conhecida, conforme reportado pela BBC, sugere um início precoce e brutal: aos 11 anos, ela teria sequestrado um menino de família abastada, assassinando-o após os pais se negarem a pagar o resgate.
Aos 21 anos, em 1965, Griselda emigrou para Nova York com Carlos Trujillo, seu primeiro marido, e seus três filhos. O casal inicialmente vendia maconha, mas Blanco tinha aspirações maiores no mercado da cocaína.
Após a morte de Trujillo em 1970, rumores circularam de que ela poderia ter orquestrado seu falecimento, o que lhe rendeu o apelido de “viúva negra”.
Durante seu segundo casamento com Alberto Bravo, ela se aprofundou no comércio de cocaína, chegando a inovar na forma de transporte da droga através de uma empresa de lingerie que fabricava peças com compartimentos secretos.
Essa fase foi marcada também por lavagem de dinheiro, tráfico humano e ascensão no mundo do crime organizado, com Blanco incitando guerras entre gangues.
Nos anos 1980, já estabelecida como a “madrinha da cocaína” e após um retorno à Colômbia, seu império começou a desmoronar quando suas atividades criminosas foram descobertas nos EUA.
Em 1985, Griselda foi presa e condenada por vários crimes, incluindo tráfico de drogas e assassinatos. Após duas décadas na prisão, foi libertada em 2004 e deportada para a Colômbia.
O destino final de Griselda Blanco foi tão violento quanto sua vida: em 3 de setembro de 2012, aos 69 anos, ela foi morta a tiros em Medellín por dois homens em uma moto, após sair de um açougue.
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