Splinter Cell: Deathwatch é canônico pros jogos?

Cheyna Corrêa (Texto: Vinícius Miranda)

Splinter Cell: Deathwatch é canônico pros jogos?
Divulgação: Netflix

A Netflix segue fortalecendo sua conexão com os videogames ao trazer para o streaming Splinter Cell: Deathwatch, série animada desenvolvida por Derek Kolstad, criador de John Wick. 

Apesar de já ter adaptado franquias como Arcane, Castlevania e Cyberpunk: Edgerunners, Deathwatch chamou atenção por revitalizar uma das IPs mais aguardadas, Splinter Cell, que não recebia um novo jogo há mais de dez anos.

Sam Fisher retorna, mas com mudanças naturais

Embora Sam Fisher tenha aparecido em outros títulos da Ubisoft, como Ghost Recon e Rainbow Six Siege, há muito tempo o personagem não era visto em sua essência original. 

Em Deathwatch, Sam é recastado para a animação, o que inicialmente preocupou fãs sobre a fidelidade da série. Felizmente, tanto a trama quanto os personagens se mantiveram fiéis à experiência que os jogadores esperam, incluindo os ícones da mecânica de stealth da franquia.

A narrativa se passa em 2025, cerca de uma década após os eventos dos jogos mais recentes, mostrando um Sam Fisher aposentado, visivelmente mais velho e experiente. Isso impacta a abordagem dele durante as missões, trazendo um toque realista à evolução do personagem, que admite ter perdido um pouco da precisão em sequências de stealth, sem deixar de lado suas habilidades letais que o tornaram memorável.

Splinter Cell: Deathwatch é canônico

Para tranquilizar os fãs da franquia, Deathwatch é oficialmente canônico dentro do universo dos jogos. A série segue as missões e eventos principais dos jogos clássicos, como Splinter Cell: Chaos Theory, mas faz pequenas alterações em sequências de ação e diálogos para se adequar à narrativa animada.

Essas mudanças não alteram a essência do passado de Sam ou sua relação com Douglas Shetland, apenas oferecem uma nova perspectiva sobre acontecimentos conhecidos. Derek Kolstad projetou essas adaptações para agradar tanto os fãs de longa data quanto novos espectadores, mantendo Sam Fisher como protagonista central e fiel à franquia.

A série é acessível para novos fãs

Um ponto positivo de Splinter Cell: Deathwatch é que ela não exige conhecimento prévio dos jogos. Novos espectadores conseguem acompanhar a história sem dificuldades, compreendendo os objetivos de Sam, McKenna e os vilões da trama.

Claro, fãs antigos terão uma experiência ainda mais rica, reconhecendo detalhes de áudio, mecânicas de stealth e nuances do universo original. No entanto, a animação equilibra bem a narrativa, tornando-a engajante para todos, sem deixar ninguém perdido no enredo ou na cronologia da franquia.

O futuro de Splinter Cell

Com a primeira temporada encerrada de forma impactante, o futuro da franquia depende da recepção de Deathwatch e da produção de uma segunda temporada, já confirmada e em andamento. A série não só revitaliza o interesse por Sam Fisher, mas também abre portas para possíveis novos jogos ou expansões, mantendo a relevância da marca mesmo após mais de uma década sem lançamentos principais.

Para fãs e novos espectadores, Splinter Cell: Deathwatch oferece ação, suspense e fidelidade ao universo dos jogos, provando que Sam Fisher ainda tem muito a mostrar, agora fora dos consoles.

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