Star Wars: A Ascensão Skywalker é o último filme a acompanhar a família espacial mais problemática da cultura pop, os Skywalkers. A produção estreia nesta quinta-feira (19) no Brasil.
Sendo assim, estão listadas, a seguir, 3 razões pelas quais o filme pode ser um grande sucesso – e outras 3 para justificar um fracasso total. Vale ressaltar que alguns argumentos apresentados a seguir podem ser spoilers para certas pessoas.
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3 razões para o sucesso de Star Wars: A Ascensão Skywalker
1) Nostalgia
Sabemos que fan service não mede qualidade. Contudo, é inegável que a nostalgia exerce grande força – trocadilho intencional – nas pessoas. Quando percebemos algum deslize de roteiro, é comum fazer cara feia, só que quando vemos logo em seguida uma referência a algum momento clássico, o fã que existe em nós se alegra e tal vacilo se torna mais brando.
Dessa forma, Star Wars: A Ascensão Skywalker é a conclusão de mais de 40 anos de história, então, podemos esperar vários personagens clássicos retornando, menções a acontecimentos passados da franquia e talvez até planetas icônicos revisitados neste novo longa.
Apostar na forte nostalgia que Star Wars causa seria um grande acerto da Disney para unir mais uma vez a base de fãs da série, especialmente após o divisivo Os Últimos Jedi. É importante relembrar que teremos o retorno de Lando Calrissian (Billy Dee Williams) e o Imperador Palpatine (Ian McDiarmid) – ou seja, parece que este é o caminho que o diretor J.J. Abrams quer seguir.
2) Imperador Palpatine
Como mencionado anteriormente, Ian McDiarmid fará seu retorno como o Imperador Sheev Palpatine. Apesar de Darth Vader ser o garoto-propaganda de Star Wars, Palpatine é o verdadeiro vilão de toda a história.
Sua volta pode ser um trunfo gigantesco, mas também pode ser um enorme tiro no pé, mas falaremos mais sobre isso nas razões para o fracasso do filme.
O grande comandante do Império Galáctico já causou muita comoção na web quando foi revelado no primeiro trailer que ele iria voltar. Seria uma alegria para os fãs ver novamente todas as maquinações deste personagem e descobrir como ele, possivelmente, sobreviveu à queda no reator da Estrela da Morte II.
Palpatine é tão querido pelos fãs no geral que somente a menção de seu retorno já fez com que a esperança do público não morresse.
3) The Mandalorian
Sim, a nova série do Disney+ pode ajudar o próximo filme a ser um sucesso. The Mandalorian tem sido tão bem avaliada que fez as pessoas perceberem que a empresa do Mickey também consegue produzir material de alta qualidade no universo Star Wars.
Apesar de O Despertar da Força e Star Wars Rebels já terem sido feitos sob o domínio da Disney e conquistado críticas positivas, Os Últimos Jedi ficou realmente marcado na mente de alguns fãs. Após o público se dividir, muitos perderem a fé no que a Disney poderia fazer com a saga criada por George Lucas.
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Contudo, The Mandalorian uniu mais uma vez os que estão satisfeitos com a nova fase e os que acreditam que Star Wars estava em um buraco sem salvação. Obviamente, fazer um longa e uma série são trabalhos distintos, mas há luz no fim do túnel de novo.
Parte disso aconteceu graças aos envolvidos na produção, como Jon Favreau (Homem de Ferro) e Dave Filoni (Clone Wars), os quais são grandes fãs da saga e sabem exatamente como tratar essa rica mitologia.
Agora resta ao Baby Yoda manter o coração das pessoas aquecido até a estreia do Episódio IX…
Razões para o fracasso do filme
1) Imperador Palpatine
Do mesmo jeito que o personagem pode ser um grande acerto, ele também pode jogar o filme em um abismo como já mencionado anteriormente. Tal fracasso pode acontecer devido à forma como o Imperador irá retornar. Há rumores na internet (e aqui entramos em área de possíveis SPOILERS) de que ele se manteve vivo graças à clones dele mantidos em segredo.
Parece um golpe baixo trazer um personagem tão relevante de forma tão simplista assim. Este rumor começou pois, em algumas histórias atualmente não canônicas, Sheev Palpatine tinha vários clones e assim se mantinha “imortal”.
Outra razão para o qual seu retorno possa ser um fiasco é caso ele seja avô de Rey, contrariando, assim, tudo aquilo que foi dito sobre o parentesco dela em Os Últimos Jedi e tornando o filme um pouco irrelevante. É estranho pensar em Palpatine deixando descendentes por aí, uma vez que este tinha tarefas mais importantes para fazer – uma delas, a busca pela imortalidade junto com seu aprendiz, Darth Vader.
Mais um temor de alguns fãs é o modo como ele será derrotado, caso este esteja realmente vivo em carne e osso. Isso porque George Lucas sempre deixou claro que Anakin era o escolhido e ter outro personagem derrotando de vez o Imperador faria com que a profecia não fizesse mais sentido.
2) O excesso de personagens
Um dos reais problemas ocorridos durante o Episódio VIII foi a adição de personagens que tiveram influência mínima na trama geral, mas roubaram tempo de cena de outros mais relevantes, como Snoke e Leia. O Episódio IX pode sofrer do mesmo mal, já que teremos algumas novas adições, como Zorri Bliss, Jannah e General Pryde.
Todos eles não têm muitas informações reveladas, o que pode fazer mais uma vez com que o filme “gaste” tempo explicando suas origens/motivações ao invés de focar na trama central.
Sabemos que muitas dessas caras novas existem apenas para que quadrinhos ou outras mídias sejam lançadas focadas neles e, assim, render mais dinheiro para a Disney. Por mais que seja bom expandir o universo, isso pode ser um pouco perigoso – principalmente no filme responsável por fechar toda a saga.
3) A expectativa
Sabemos que o grande vilão de qualquer filme muito aguardado atualmente é a expectativa. As pessoas teorizam por meses, até anos em cima do que irá acontecer. Na hora de assistir, lá está a frustração. Infelizmente, para muitos é difícil separar a “fanfic” criada em sua cabeça do produto final.
Com isso, muitos filmes acabam sendo injustiçados apenas por não entregar exatamente aquilo que a pessoa tinha imaginado. Culpa disso vem dos próprios estúdios, obviamente, pois lançam trailers e informações adicionais em outras mídias, o que leva a base de fãs a especular bastante e criar um campo fértil para ideias variadas. A expectativa não destrói apenas Star Wars, mas qualquer franquia que seja amada por um grande número de pessoas.
Contudo, é estranho notar que particularmente em Star Wars, a expectativa para que os filmes sejam obras de arte perfeitas é aparentemente maior do que em outros universos. Talvez isso ocorra graças ao fato de que a história começou nos anos 1970 e se mantém até hoje, influenciando várias gerações com pensamentos e modos de vida diferentes. O que é suficiente para o fã desde o Episódio IV pode ser absurdo para o fã que cresceu assistindo ao Episódio I – ou vice-versa.
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