O universo de “Star Wars” ganhou uma nova explicação que muda tudo o que se sabia sobre o retorno do Imperador Palpatine nas sequências da saga.
Segundo o livro “Master of Evil”, o vilão não apenas voltou mais fraco do que nunca, como também perdeu o elemento que sempre alimentou sua força: a ligação com um aprendiz Sith.
Essa revelação explica por que Rey se tornou essencial para seus planos em “A Ascensão Skywalker”.
A ruína de um imperador
Quando o público viu Palpatine de volta em “A Ascensão Skywalker”, ele já não era o mesmo tirano que dominava o Império Galáctico.
Preso em Exegol, dependente de máquinas e da devoção dos seguidores do Lado Sombrio, o Lorde Sith parecia um sobrevivente à beira do colapso.
O livro revela que esse estado deplorável era consequência direta da morte de Darth Vader — o ato que rompeu a Regra de Dois, a antiga filosofia Sith que unia mestre e aprendiz em um ciclo de poder e traição.
A nova história afirma que o verdadeiro combustível da força dos Sith não era o ódio em si, mas a tensão entre o desejo de ascensão do aprendiz e o controle do mestre.
Quando Vader se redimiu e matou Palpatine por compaixão, essa estrutura desmoronou. O imperador perdeu a fonte de poder que o sustentava havia décadas.
O elo quebrado dos Sith
“Master of Evil” (“Star Wars: Mestre do Mal” em tradução livre) explica que a energia do Lado Sombrio da Força dependia de um equilíbrio perverso: o medo do aprendiz alimentava a força do mestre.
Sem esse elo, Palpatine se tornou incapaz de recuperar sua plenitude, mesmo após ressuscitar. A vitória de Anakin Skywalker não apenas destruiu o Império, mas rompeu espiritualmente a linhagem Sith, que vinha desde Darth Bane.
Essa ruptura explica por que o imperador, ao tentar reconstruir seu poder, nunca mais buscou um verdadeiro aprendiz.
Ele manipulou Ben Solo para que se tornasse Kylo Ren, mas sem treiná-lo como um Sith. E, ao conhecer Rey, seu objetivo não era ensiná-la — era tomar seu corpo, transferindo sua própria essência para sobreviver.
A tentativa de substituir o aprendiz
Negado pelo Lado Sombrio, Palpatine buscou uma nova fonte de energia: a Díade da Força entre Rey e Kylo Ren.
Essa conexão mística, rara e poderosa, funcionava como uma ponte entre dois seres com potencial igual na Força — uma relação que lembrava o vínculo entre mestre e aprendiz, mas de forma natural e equilibrada.
Ao perceber isso, o imperador tentou sugar a energia dos dois, usando-a para restaurar temporariamente sua vitalidade.
Foi o último respiro de um tirano que, mesmo após vencer a morte, nunca conseguiu escapar da fraqueza que ele próprio criou.
Rey e o fim da linhagem Sith
O plano falhou porque Rey recusou o ódio. O ritual de transferência de essência só funcionaria se ela o matasse movida por raiva — algo que a jovem Jedi não permitiu.
Sua escolha de agir pela luz completou o que Anakin Skywalker começou em “O Retorno de Jedi”: a destruição definitiva do poder Sith.






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