Desde o lançamento de O Despertar da Força, os fãs da Star Wars estão debatendo várias questões que ficaram em aberto após o final do filme. Possivelmente a maior delas é “quem são os pais de Rey”? De acordo com o diretor de Os Últimos Jedi, Rian Johnson, e a própria estrela Daisy Ridley, esse novo filme vai mesmo explorar essa questão.
“Para mim, é importante na medida em que [essa pergunta] é importante para ela”, disse Johnson, para a Entertainment Weekly. “E eu acho que é importante para ela em termos de, ‘qual é o lugar dela em tudo isso’? ‘O que a definirá nessa história’? Foi dito no último filme que a resposta não está no passado; está em olhar para frente. Mas ela está aparecendo na ilha para falar com esse herói do passado”.
Porém, o enredo das histórias dos protagonistas de Star Wars sempre mostraram que cada personagem segue o seu próprio caminho, independente das suas origens. Anakin Skywalker cresceu passando por situações difíceis, mas sempre coberto de amor por sua mãe, que era uma boa pessoa. Ainda assim, acabou se perdendo no lado sombrio da Força.
Por outro lado, Luke Skywalker e Leia Organa são filhos de um dos maiores vilões do universo da franquia, mas ambos lutaram para defender a justiça e o que existe de bom na galáxia. E agora, temos também a história de Kylo Ren, criado com todo amor por seus pais e treinado por alguém que, possivelmente, pode ser considerado como o maior herói do universo conhecido… E todos sabemos como isso termina.
Por isso, no fim das contas, talvez a origem da Rey não seja assim tão importante. O caminho que ela vai seguir depende apenas dela.
“Sim, isto poderia fazer com que ela mudasse de ideia ou, pelo menos, daria um pouco mais de paz para ela avançar”, disse Ridley. “Mas, no fim das contas, o que está por vir vai acabar vindo, e as habilidades que ela tem estão lá. Então, pessoalmente, acho que isto é menos importante do que o que ela pode estar pensando”. No fim das contas, Rey fará o necessário, independente do que a levou até onde ela está.
Johnson e Ridley concordam, entretanto, que como Rey está tão decidida a descobrir sua origem, a história vai chegar até lá. “Podem dizer para você que ‘a resposta não está no passado’, mas acho que ela ainda tem uma esperança persistente de que ela vai encontrar algo que a faria dizer: ‘é aí que você pertence’. Aqui é onde você deve estar”, disse Johnson.
“Eu acho que ela continua presa com o pensamento de que de onde ela vem ajudará a definir para onde ela está indo”.
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