O Studio Ghibli, responsável por clássicos como A Viagem de Chihiro, O Castelo Animado, Ponyo – Uma Amizade que Veio do Mar e Princesa Mononoke, declarou guerra à violação de direitos autorais de suas obras. Em comunicado oficial, o estúdio afirmou que tomará medidas legais rigorosas, tanto civis quanto criminais, contra aqueles que vendem arte e mercadorias não licenciadas com imagens de suas criações.
No site oficial, o Studio Ghibli deixou clara sua posição: “Confirmamos que há casos em lojas físicas e online onde imagens e pinturas foram retiradas sem permissão de livros e outras publicações, emolduradas ou transformadas, sendo vendidas a preços extremamente inflacionados.”
O comunicado reforça que a equipe tomará medidas estritas, justificando que essas infrações representam “uma carona nos trabalhos e personagens” do estúdio, que foram criados com muito tempo e esforço, sendo amados mundialmente há décadas.
No entanto, o aviso é direcionado apenas a quem utiliza artes oficiais de livros e materiais licenciados. Criações originais, como fan arts ou produtos de fãs em plataformas como Etsy, não estão na mira das ações do estúdio.
Enquanto sua equipe jurídica enfrenta os desafios do mercado de produtos falsificados, Hayao Miyazaki, cofundador do estúdio, já está supostamente trabalhando em um novo projeto. Embora muitos acreditassem que O Menino e o Pássaro Heron seria seu último filme, o diretor, de 83 anos, parece não estar pronto para se aposentar.
Embora o projeto não tenha sido oficialmente anunciado, Goro Miyazaki, filho de Hayao, revelou que o novo filme terá um tom nostálgico e será uma aventura que lembra os tempos clássicos do estúdio.
Com a promessa de proteger suas criações e entregar novas histórias, o Studio Ghibli segue reafirmando seu impacto duradouro na indústria cinematográfica.
Fonte:Studio Ghibli
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