Hayao Miyazaki é o mago do Studio Ghibli, querido por todos os fãs de suas obras.
Agora foi divulgada uma história onde ele bateu de frente com Harvey Weinstein, famoso produtor de Hollywood que recentemente foi condenado por abuso sexual e grande pivô do movimento #MeToo, que visava denunciar esse tipo de abuso na indústria cinematográfica e em todo o entretenimento.
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Essa informação surgiu na biografia de Steve Alpert, que foi muitos anos o responsável pela divisão internacional do Studio Ghibli.
Ele explica que quando Princesa Mononoke estava para ser lançado fora do Japão, Weinstein, que estava a frente da distribuidora Miramax, queria que Miyazaki reduzisse a duração do longa de 135 para 90 minutos, o que foi recusado.
Miyazaki é famoso por ser irredutível sobre alterações em seus filmes e isso irritou o americano, que teria o ameaçado com palavrões. “Se você não cortar a p**** do filme, você nunca mais vai trabalhar nessa p**** de indústria de novo, você me entendeu, c******? Nunca!”, teria esbravejado o produtor, segundo Alpert.
De qualquer forma, o longa saiu para o mundo todo em 1999, sem nenhum corte.
Sobre o Studio Ghibli
O Studio Ghibli foi fundado em 1985 e é um dos maiores estúdios de animação japoneses.
Eles produzem uma grande variedade de conteúdos, mas ficaram conhecidos pelos longas animados, que acabaram se tornando alguns dos maiores clássicos do gênero, com inúmeras premiações, incluindo um Oscar.
Algumas das produções mais famosas do estúdio são Princesa Mononoke (1997), O Túmulo dos Vagalumes (1988), Meu Amigo Totoro (1988) e A Viagem de Chihiro (2001), provavelmente seu filme mais importante, especialmente após ter sido premiado com o Oscar de Melhor Filme de Animação em 2003.
Muito do sucesso do estúdio se deve ao diretor e roteirista Hayao Miyazaki, que também é um dos fundadores do Studio Ghibli. Seus longas geralmente possuem personagens cativantes – como Totoro, que se tornou o mascote do estúdio – e uma temática pacifista, por vezes usando a guerra como pano de fundo de uma história mais positiva.
Em 2020, o Studio Ghibli contabiliza 21 filmes, enquanto Miyazaki trabalha no 22º.
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