Os fãs já nem esperavam mais por isso, mas finalmente os filmes do Studio Ghibli estão disponíveis na plataforma da Netflix. Mas como Hayao Miyazaki permitiu isso?
O cineasta responsável pelos maiores sucessos do estúdio é conhecido por ser uma pessoa totalmente afastada de qualquer tipo de tecnologia, incluindo aí o streaming de filmes, séries e músicas.
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Quem explicou a surpresa foi o produtor Toshio Suzuki. Ele disse que foi fácil convencer Miyazaki, a partir do momento em que ele está trabalhando em um novo filme, que tem custos.
“Hayao Miyazaki está fazendo um filme mas está tomando muito tempo. Quando isso acontece, naturalmente custa mais dinheiro, então disse que conseguiria o dinheiro para custear a produção. Então, ele disse ‘não há o que fazer então’”, contou Suzuki.
Hayao Miyazaki é o fundador do Studio Ghibli e é uma pessoa bem pragmática em relação a seus hábitos. Ele não usa nenhum tipo de computador, muito menos smartphones ou outros gadgets e provavelmente mal sabia o que era streaming quando o estúdio acertou a parceria com a Netflix.
Sobre o Studio Ghibli
O Studio Ghibli foi fundado em 1985 e é um dos maiores estúdios de animação japoneses. Eles produzem uma grande variedade de conteúdos, mas ficaram conhecidos pelos longas animados, que acabaram se tornando alguns dos maiores clássicos do gênero, com inúmeras premiações, incluindo um Oscar.
Algumas das produções mais famosas do estúdio são Princesa Mononoke (1997), O Túmulo dos Vagalumes (1988), Meu Amigo Totoro (1988) e A Viagem de Chihiro (2001), provavelmente seu filme mais importante, especialmente após ter sido premiado com o Oscar de Melhor Filme de Animação em 2003.
Muito do sucesso do estúdio se deve ao diretor e roteirista Hayao Miyazaki, que também é um dos fundadores do Studio Ghibli. Seus longas geralmente possuem personagens cativantes – como Totoro, que se tornou o mascote do estúdio – e uma temática pacifista, por vezes usando a guerra como pano de fundo de uma história mais positiva.
Em 2020, o Studio Ghibli contabiliza 21 filmes, enquanto Miyazaki trabalha no 22º.
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