Pesquisa aponta que suicídios aumentaram após Robin Williams ter se matado

Redação

Pesquisa aponta que suicídios aumentaram após Robin Williams ter se matado

O ator e comediante Robin Williams cometeu suicídio em 2014, causando grande comoção no meio cinematográfico. Uma pesquisa mostrou que o número de suicídios nos Estados Unidos teve um aumento depois de sua morte.

Os pesquisadores analisaram dados de registros de morte por suicídio de 1999 até 2015 e perceberam um aumento de 10% nos 5 meses que se seguiram à morte de Williams.

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Não é possível afirmar com certeza que os fatos possuem relação, mas a chance é bem alta. Não é raro que comportamentos nocivos de celebridades sejam copiados por parte da população.

Imprensa exagerou na cobertura da morte

No caso de Williams, que sofria de depressão, há ainda o agravante da cobertura midiática, que segundo algumas organizações que lidam com o tema, violou diversos tratados de imprensa, expondo muito o caso.

A Organização Mundial da Saúde (OMS) possui diretrizes que orientam os veículos jornalísticos na forma de lidar com a cobertura de mortes envolvendo depressão e problemas psicológicos.

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Sobre a morte de Robin Williams

O ator Robin Williams, que foi encontrado morto em agosto de 2014, estava lutando contra uma desordem cerebral que não foi imediatamente diagnosticada. O mal causou muitos dos sintomas que tiraram sua vitalidade e, posteriormente, o levou a tirar a própria vida.

A revelação está na biografia do ator, de Dave Itzkoff, que foi lançada em 2018 e detalha os estágios finais da vida de Williams, informou o site Deadline.

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No ano seguinte à morte dele, a viúva do ator, Susan Williams, disse que o comediante deveria ter passado por um teste neurológico uma semana antes de cometer suicídio e, provavelmente, só teria mais três anos de vida.

Williams foi inicialmente diagnosticado com a doença de Parkinson, mas seus comportamentos no último ano de vida não foram característicos dessa doença, levando alguns a culpar drogas ou álcool por seu problema.

Finalmente, um neuropatologista o examinou e fez o diagnóstico correto: demência de Corpos de Lewy difusa. Trata-se do segundo tipo mais comum de demência progressiva depois do Alzheimer, à medida de que a doença afeta o pensamento, a memória, as emoções e os movimentos do corpo.

Robin Williams não conseguia mais atuar

De acordo com o livro, o ator começou a chorar incontrolavelmente e esquecer suas falas. Durante as filmagens de Uma Noite no Museu 3: O Segredo da Tumba, ele atingiu um ponto crítico.

“Ele ficava soluçando nos meus braços no fim de cada dia. Era horrível. Horrível”, disse a maquiadora Cheri Minns ao autor da biografia.

“Eu disse às pessoas: ‘eu sou uma maquiadora. Eu não tenho a capacidade de lidar com o que está acontecendo com ele'”, completou.

Após ser diagnosticado com Parkinson, Williams tentou melhorar e entrou em um centro de reabilitação na esperança de que ele pudesse controlar a doença.

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