A presença relâmpago de Supergirl, interpretada por Milly Alcock, em Superman (2025) foi suficiente para despertar forte reação do público. A personagem surge nos minutos finais do filme, entrando na Fortaleza da Solidão para provocar Kal-El, resgatar Krypto e desaparecer em seguida.
Em entrevista exclusiva ao CBR, o co-CEO da DC Studios, Peter Safran, revelou que a recepção à nova Supergirl superou todas as expectativas.
“Foi muito divertido… toda vez que exibíamos o filme, mesmo ela aparecendo por 12 segundos, a reação do público era sempre muito entusiasmada.”
O interesse crescente na heroína impulsiona a produção do seu filme solo, dirigido por Craig Gillespie. O primeiro trailer oficial já foi divulgado, reforçando a expectativa em torno da personagem.
Segundo Safran, as exibições de Superman deixaram claro que os fãs querem mais histórias de Kara Zor-El.
“Ela apareceu por 12 segundos. E é uma das coisas de que as pessoas mais querem ver mais.”
O público, afirma Safran, demonstrou preferência consistente pela personagem, colocando-a entre os tópicos mais comentados após as sessões teste.
Como Milly Alcock se tornou a Supergirl ideal
A busca pela atriz certa para interpretar Kara começou ainda em 2023, quando James Gunn e Safran apresentaram o novo plano para o universo cinematográfico da DC, que incluía uma adaptação do quadrinho de Tom King e Bilquis Evely.
Supergirl, no material original, é uma heroína marcada pela perda e por experiências traumáticas — elementos destacados por Safran:
“Kara é uma personagem muito diferente… Ela passou os primeiros 18 anos de vida vendo seu planeta morrer.”
A escolha por Milly Alcock foi praticamente imediata. James Gunn relembrou o momento da audição, em que sua esposa, Jennifer Holland, interpretou Ruthye durante os testes:
“Eu soube que Milly era especial desde o momento em que ela fez o primeiro teste conosco.”
Safran reforçou a força da performance da atriz, conhecida por A Casa do Dragão:
“No teste, nós choramos… era uma cena tão bonita.”
Jason Momoa, o Lobo da vida real
O trailer de Supergirl também revelou o primeiro vislumbre de Jason Momoa em seu novo papel como Lobo, o caçador de recompensas intergaláctico. A escolha pelo ator, que vinha demonstrando interesse no personagem, foi celebrada por Safran.
“Na vida real, ele é o Lobo… ele simplesmente queria fazer isso.”
Embora não faça parte da história original de Tom King, a inclusão do personagem reforça a estratégia do estúdio de expandir o DCU com rostos conhecidos e elementos que dialoguem com projetos futuros.
Conexão entre cinema, TV e quadrinhos orienta o novo DCU
Safran destacou que a integração entre filmes, séries e quadrinhos da DC busca fortalecer o interesse geral do público pelo universo como um todo.
“Não vejo como algo separado; somos uma unidade criativa.”
Ele aponta o sucesso recente de títulos editoriais e o crescimento do engajamento como sinais de que o público está confiando no novo direcionamento da marca.
Sobre o desempenho da linha Absolute e de outros projetos recentes, Safran acrescentou:
“Eu vejo isso… sinto que o público está nos dando uma chance.”
A nova adaptação de Supergirl chega aos cinemas no dia 26 de junho de 2026, marcando o segundo grande passo do DCU nas telonas após Superman.





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