Poderia o Superman, o maior bastião da ordem e da moral nos quadrinhos da DC, ser também contrário à aplicação de vacinas?
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Isso já aconteceu, mas felizmente, tinha um motivo bem mais importante e compreensível do que o simples negacionismo científico, numa trama que poderia colocar a própria identidade de Clark Kent e seu trabalho como o Homem de Aço em perigo.
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Em uma HQ dos anos 60, acompanhamos uma história do Superboy, a versão adolescente do Superman, mas bem antes de toda a confusão com linhas do tempo da DC, onde o jovem Clark Kent simplesmente é expulso da escola em Smallville.
A cena choca a todos, incluindo os pais adotivos do adolescente kryptoniano, mas isso tinha um ótimo motivo.
A trama toda envolve a vacinação dos jovens e o Superboy aparecendo até mesmo como professor substituto. Tudo isso por um simples motivo: Kal-El não podia ser vacinado, porque nenhuma agulha era forte o suficiente para romper sua pele.
Ele já tentou no passado e o fato de que todas as agulhas se quebravam ou entortavam poderia revelar que Clark Kent era o Superboy.
Estranho – afinal, estávamos na Era de Prata dos quadrinhos – mas compreensível. Não fosse isso, o herói certamente não deixaria de se vacinar.
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Sobre o Superman
Superman ganhou a sua primeira HQ em 1938. O personagem foi criado por Jerry Siegel e Joe Shuster.
Eles não sabiam, mas o herói de traje azul e capa vermelha viria a se tornar o mais famoso – e mais copiado – do mundo, sendo bem-sucedido em várias mídias e se tornando um ícone da cultura pop.
O personagem nasceu no planeta Krypton e recebeu o nome de Kal-El. Ele foi mandado para a Terra ainda bebê por seus pais, para escapar do desastre natural que estava prestes a destruir o planeta.
A pequena nave com o bebê pousou nos Estados Unidos, onde ele foi adotado por Jonathan e Martha Kent, recebendo o nome de Clark Kent.
Com o tempo, o jovem descobriu que o Sol da Terra lhe conferia poderes sobre-humanos, como superforça, capacidade de voo, visão de raios-x e muito mais.
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Passou a trabalhar como repórter no jornal Planeta Diário, onde se apaixonou por Lois Lane e divide sua vida entre o combate ao crime e aos supervilões e o trabalho de jornalista.
Além dos quadrinhos, o herói foi um dos primeiros a ser adaptado para o cinema. Ganhou algumas produções de baixo orçamento nos anos 40 e 50, mas foi só em 1978, com o primeiro filme estrelado por Christopher Reeve, que o herói cresceu em popularidade no formato.
O último a atuar como Superman foi Henry Cavill, já fazendo parte de um universo compartilhado de filmes da DC.
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