Um caso bizarro e sombrio envolvendo o anime Bleach ganhou os holofotes na Nova Zelândia. Durante um julgamento de homicídio, foi alegado que o acusado tentou recriar uma cena da famosa série. Essa história perturbadora conecta o mundo fictício da Soul Society a uma realidade trágica.
O acusado, Gabriel Hikari Yad-Elohim, de 36 anos, está sendo julgado pelo assassinato de Michael Mulholland, de 69 anos, ocorrido em 2017. Segundo os relatos, Yad-Elohim teria invadido o apartamento de Mulholland para comprar drogas, mas a situação escalou, culminando no homicídio.
Em uma revelação feita durante o julgamento, foi apontado que o acusado tentou recriar uma cena do anime Bleach. Embora a cena específica não tenha sido identificada, essa ligação foi descoberta após Yad-Elohim fazer um monólogo enquanto era interrogado pela polícia. O tribunal confirmou que elementos do crime refletiam aspectos da narrativa do anime.
Yad-Elohim foi diagnosticado com esquizofrenia, e sua defesa alegou insanidade durante o julgamento inicial. Apesar disso, o júri rejeitou a alegação, condenando-o em 2017. Em 2024, o caso voltou ao tribunal, com a defesa argumentando que aspectos importantes sobre a condição mental do acusado não foram devidamente considerados.
Um comunicado oficial do Supremo Tribunal da Nova Zelândia mencionou a importância das evidências e a complexidade do caso:
“O argumento é que o vídeo e o monólogo justificam a inferência de que o Sr. Yad-Elohim estava em um estado de delírio durante o ataque. Contudo, é difícil avaliar o impacto disso nas outras evidências apresentadas no julgamento e no recurso.”
Sobre Bleach
Bleach voltou a ganhar popularidade graças à adaptação do arco Guerra Sangrenta dos Mil Anos, exibido recentemente. Apesar de sua narrativa fantasiosa e épica, envolvendo lutas contra seres sobrenaturais, a série não havia sido associada a casos reais tão sombrios até agora.
Com o último arco do anime programado para estrear ainda este ano, essa conexão infeliz levanta questões sobre como a ficção pode ser interpretada de forma distorcida em situações de vulnerabilidade mental.
O que você acha desse caso? É possível que a cultura pop seja mal interpretada em casos extremos como este, ou devemos separar completamente o entretenimento da tragédia?
Fonte: ANN
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