Terminator Zero, o aguardado anime da franquia Terminator, estreia na Netflix em 29 de agosto de 2024. A produção é uma parceria entre a Production I.G. e o serviço de streaming, que promete trazer uma nova perspectiva sobre a batalha contra a Skynet. Uma das mudanças mais notáveis é a ausência da família Connor na trama, um elemento central nos filmes anteriores. Em uma entrevista recente, o showrunner Mattson Tomlin discutiu as razões por trás dessa decisão e como ela moldou o próximo anime.
Em conversa com o site Polygon, Tomlin abordou o desafio de criar um projeto de Terminator sem os Connors no centro da história: “Foi um desafio? Não, nem tanto. Acho que os filmes já exploraram bastante os Connors, e ao fazer este show, eu realmente queria respeitar os incríveis artistas que trabalharam nesta franquia antes de mim, desde o primeiro filme até o último.” No filme mais recente da série, Terminator: Dark Fate, a franquia tomou a decisão ousada de matar John Connor logo após os eventos de Terminator 2, mudando drasticamente a direção da saga.
Tomlin também explicou por que o novo anime da Production I.G. será ambientado no Japão: “Todos os filmes se passaram nos Estados Unidos. Eles se concentraram principalmente na fronteira entre os EUA e o México. E sim, foi sobre essa família e essa saga, mas estou fazendo um show animado, algo que nunca foi feito antes nesta franquia. Além disso, estou trabalhando com parceiros no Japão e queria aproveitar essa força, então de repente percebi: nós não sabemos o que está acontecendo no Japão. Não há menção em nenhum lugar da franquia sobre o que está acontecendo realmente em outras partes do mundo.”
Tomlin finalizou compartilhando sua visão sobre a franquia Terminator e como Terminator Zero se encaixa nela: “O primeiro filme é uma história de amor entre um homem e uma mulher que têm um filho, porque esse filho é muito importante, mas no contexto do filme, é apenas um casal se unindo. Já o segundo filme é sobre o amor de uma mãe por seu filho, e há um pai substituto que aparece, com o rosto do homem que tentou matá-la antes, e ela precisa reconciliar o que isso significa. Então, para Terminator Zero, era importante garantir que tivéssemos robôs assassinos, o apocalipse nuclear e uma história familiar com peso dramático. Isso, para mim, é o que define Terminator.”
Com essas mudanças, Terminator Zero promete trazer uma nova abordagem para a icônica franquia, explorando aspectos e territórios nunca antes vistos no universo de Terminator.
Fonte: Comic Book
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