O terror sobrenatural Bom Menino, estrelado por um cachorro, estreou com mais de US$ 2,25 milhões em bilheteria nos EUA, garantindo à IFC Films sua segunda melhor estreia da história, atrás apenas de Entrevista com o Demônio (Late Night With the Devil), que arrecadou US$ 2,8 milhões em 2024. O filme estreia no Brasil em 30 de outubro de 2025.
O filme, que ocupa a 9ª posição nas bilheterias deste fim de semana, também marca a 3ª maior abertura da IFC Entertainment Group, que inclui o selo RLJE. Inicialmente planejado para um lançamento limitado no streaming Shudder, o estúdio mudou de estratégia após o trailer e o pôster viralizarem em julho, acumulando mais de 100 milhões de visualizações — o maior alcance da história da empresa. O sucesso impulsionou a estreia ampliada em 1.650 salas, o segundo maior lançamento da IFC até hoje.
Terror contado pelos olhos de um cachorro
Dirigido pelo estreante Ben Leonberg, professor de cinema, Bom Menino estreou no Festival SXSW e apresenta uma abordagem inusitada ao gênero: a história é contada pela perspectiva de um cão da família. O protagonista é Indy, o cachorro do próprio diretor, que venceu o prêmio Howl of Fame de Melhor Performance Canina no festival.
Scott Shooman, presidente da IFC Entertainment Group, afirmou ao Deadline:
Ele trouxe um olhar único. Este cachorro transmite medo e tensão de um jeito que muitos atores não conseguem.
O filme mostra o cão Indy tentando proteger seu dono, Todd (Shane Jensen), que se muda para uma casa rural após anos na cidade. Ali, o animal começa a perceber presenças invisíveis, rastros fantasmagóricos e até o espírito de outro cachorro. Quando uma força sombria passa a dominar Todd, Indy precisa enfrentar o mal sobrenatural para salvar sua família.
Leonberg contou ao Deadline que a ideia veio da curiosidade sobre o comportamento dos cães.
Todo mundo que tem um cachorro já se perguntou por que ele late para o nada ou fica olhando para um canto vazio. Quisemos explorar isso como o motor de um filme de casa mal-assombrada.
O diretor e sua esposa, Kari Fischer, que também produziu o longa, transformaram a própria casa em set e passaram três anos preparando Indy — que não é um cão-ator profissional — para o papel.
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