Durante a Nintendo Direct foi nos apresentado o The Legend of Zelda: Echoes of Wisdom. Uma das coisas que nos chamou a atenção foi justamente o fato de estarmos jogando com a Zelda, algo quase inédito se formos desconsiderar o Zelda do CD-i.
Outra grande novidade é que o título está vindo localizado em Português do Brasil, finalmente um jogo de Zelda localizado – e seguimos na torcida pra isso se tornar algo recorrente e não esporádico.
E então chegou o dia, o Echoes of Wisdom saiu! Vamos nessa análise falar sobre o jogo e se ele vale a pena de fato.
Começamos o jogo controlando o Link em busca de resgatar a princesa Zelda, ao realizar esse feito com sucesso somos logo em seguida aprisionados por essa mesma calamidade, onde apenas a princesa Zelda consegue escapar, deixando Link para trás.
Assim, várias fendas se abriram no mundo inteiro, corrompendo tudo ao redor, inclusive o Rei, que acaba sendo substituído por uma versão corrompida e acusa Zelda falsamente de ser a responsável por trazer essas fendas, e assim a princesa é presa.
Na prisão uma criaturinha chamada de Tri nos oferece um cajado que pode memorizar objetos e assim copiá-los, e usamos isso pra escapar da prisão e somos jogados no mundo de Echoes of Wisdom.
Echoes of Wisdom é um jogo semelhante ao The Legend of Zelda Link’s Awakening, rodando na mesma base do jogo, entretanto adaptando dungeons e puzzles pras mecânicas da princesa Zelda.
Gameplay de The Legend of Zelda: Echoes of Wisdom
A gameplay é o grande diferencial de Echoes of Wisdom, com o cajado podemos memorizar qualquer objeto do game, literalmente tudo, desde caixas, jarros, pedras e até os monstros do jogo podem ser memorizados.
Isso tudo fica guardado numa enciclopédia onde a qualquer momento podemos selecionar esse objeto e ‘spawnar’ ele no jogo.
Esses objetos, claro, são utilizados como solução de puzzles e navegação na gameplay, por exemplo, você precisa chegar numa parte mais alta? Use as pedras e caixas pra subir. Precisa chegar num local mais distante? A cama é uma ótima opção, você vai colocando 3 camas uma em cima da outra pra criar uma ponte.
Além dos objetos, os monstros são memorizáveis como dito acima. Já que a Zelda é uma princesa e não uma combatente como o Link, ela não tem um combate ativo, então o que resta é utilizar os monstros, você memoriza um monstro e usa ele para lutar ao seu lado contra os outros monstros, em algo muito parecido com um Pokémon Hylure Edition, eu diria.
Também podemos usar a varinha da Zelda para mover objetos e inimigos, algo parecido com a Ultrahand no Tears of the Kingdom. Isso serve para resolvermos puzzles e até lutar com alguns chefes.
Mais à frente é possível pegar a forma do Link, a Zelda se transforma no Link e pode lutar como o próprio, porém esse poder é limitado por uma barra que se esvai com o tempo, precisando ser preenchida novamente.
O mundo
O mundo é parecido com o de Link’s Awakening, existindo diversas dungeons e áreas de raças conhecidas no mundo de Zelda.
Nosso objetivo é fechar as fendas, e iremos nos aventurar em vários locais como, por exemplo, o reino dos Zora, onde precisamos resolver um impasse entre eles e assim conseguir ajuda pra acessar a fenda, que por sua vez é uma Dungeon que precisa ser completada, resolvendo puzzles e derrotando o chefe final para ser fechada.
Existem também fendas menores e opcionais que podem ser fechadas, dando como recompensa level na barra de invocação. A barra de invocação serve pra você poder invocar mais objetos memorizados de uma vez, visto que eles possuem um limite.
No mapa também temos alguns NPC’s que nos dão desafios e sidequests onde somos recompensados seja com ingrediente para fazer sucos ou até amuletos.
Os amuletos dão efeitos diversos como, por exemplo, nadar mais rápido, levar menos dano, e os sucos são criados usando ingredientes e, assim como no Breath of the Wild, temos que ir na tentativa e erro até descobrir algum suco útil.
Os sucos nos curam, podem encher a barra do Link e também conceder proteções como a fogo, gelo, e etc.
Duração
Echoes of Wisdom é maior do que eu esperava, podendo durar até 30 horas de gameplay, porém na reta final ele acaba ficando um pouco mais repetitivo e cansando um pouco.
Nada que te impeça de concluir o jogo, mas há uma pequena diminuição de ritmo do jogo.
Há muitas coisas extras pra descobrir fora da jornada principal, já que além das sidequests, o fato de termos tanta liberdade de acessar áreas que parecem não ser acessíveis, acabamos descobrindo muitos segredos.
Novo The Legend of Zelda vale a pena?
Echoes of Wisdom é um jogo muito bom e, sem dúvidas, um dos melhores lançamentos do Switch nesse ano – talvez até o melhor.
Embora o ritmo na reta final decaia um pouco, é um jogo muito divertido e criativo, sempre dando aquela sensação de que existem diversas formas de passar um puzzle, de acessar uma área que você questiona a si mesmo “será que era assim mesmo que tinha que ser feito?”.
Com média de 30 horas de jogo, é sem dúvida um título que deve ser conferido por donos do console da Nintendo.
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Fonte: EiNerd Games
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