“Bom dia, amantes da simulação!”
A série animada ‘The Midnight Gospel’ chegou oficialmente à Netflix no último dia 20 de abril e foi criada pela mesma mente que nos apresentou ‘Hora de Aventura’ (‘Adventure Time’): Pendleton Ward – em uma parceria com o humorista e podcaster Duncan Trussel.
A colorida série tem como personagem principal o jovem Clancy, viajante espacial que sai diariamente em busca de nova histórias para o seu “space cast”.
As viagens são para diferentes realidades da Terra criadas através de um simulador que possui um formato muito peculiar. Ao final de cada viagem – SPOILER ALERT – o planeta acaba ou Clancy morre. Isso mesmo, fim do mundo, morte!
WARNING!!!
Se você não curte cores psicodélicas, não gosta de falar sobre a vida e o universo e, principalmente, não consegue acompanhar áudio e imagens, desiste de assistir a série. Sinceramente, não sei se posso fazer uma análise tão profunda quanto a animação merece.
Como foi criada a partir de um podcast, ‘The Midnight Gospel’ toca em assuntos profundos e delicados de modos rápidos que, caso você pisque ou saia da frente da tela, corre risco de perder momentos importantes.
Podemos relacionar Clancy como uma versão filosófica de Rick e Morty, enquanto avô e neto transmitem um lado cômico da vida, Clancy nos faz pensar (até demais) durante suas conversas.
Resumindo ‘The Midnight Gospel’
- Em 3 M’s: Meditação, Magia e Morte;
- Animação inteligente que pode enganar quem vai “pelas cores”;
- Pegue as entrelinhas;
- Guarde a emoção para o último episódio;
- “A esperança é tortura da vida”;
- E pra você que ficou só no primeiro episódio: “A maconha está mostrando várias partes de mim com as quais eu não quero lidar agora”.
Você pode ouvir os podcats reais do Duncan Trussel clicando aqui (o áudio é em inglês).
**Este texto é uma coluna opinativa e as opiniões de seu autor não refletem, necessariamente, a opinião do EiNerd.
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