Num futuro próximo, você e seu grupo de aventureiros de Dungeons & Dragons se reunirão pra uma sessão de jogo que vai exigir zero participação de qualquer um de vocês. Vocês vão se sentar numa sala de cinema e a aventura vai ser trazida pela Warner Bros: o filme do D&D, que o estúdio está desenvolvendo há algum tempo e finalmente parece estar ganhando forma. De acordo com o site Deadline, Ansel Elgort está em negociações iniciais pro papel principal. A carreira de Elgort está numa escalada constante ao longo dos últimos anos, começando com o reboot do clássico de Stephen King, Carrie, seguido pelo papel recorrente na série Divergente e sua performance valorosa em A Culpa é das Estrelas. Ele também tem o papel principal no próximo filme de ação de Edgar Wright, Baby Driver.
O filme Dungeons & Dragons será dirigido por Rob Letterman, especialista em sucessos pra criançada, como Goosebumps, Monstros vs. Alienígenas e O Espanta Tubarões – o que já nos dá uma ideia do tom de filme pra família toda, que ainda se mantém fiel ao material de origem. Goosebumps, em particular, parece ser um bom modelo.
Outro detalhe relevante sobre o novo filme do Dungeons & Dragons é seu subtítulo: The Hand of Chaos, referente ao título de um livro de uma série de aventuras clássicas, escrito por Margaret Weis e Tracy Hickman, famosos por criarem o cenário de campanha Dragonlance. Falando em cenário de campanha, também foi declarado que o filme será ambientado em Forgotten Realms, o cenário de RPG mais famoso do mundo.
Considerando os elementos clássicos e o apelo pro novo público, Dungeons & Dragons está numa corda bamba delicada entre agradar aos fãs clássicos – muitos acima dos 30 anos de idade – e/ou ao novo público, que o D&D tanto tenta cativar através de jogos eletrônicos e novas edições com regras questionáveis.
Este não será o primeiro filme de D&D: em 2000, a New Line Cinema produziu um filme estrelando o emparelhamento bizarro de Jeremy Irons e Marlon Wayans. Este filme tem um vergonhoso 10% no Rotten Tomatoes, o que significa que a Warner Bros vai precisar quebrar um estigma muito grave.
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