Todo mundo já passou por isso: você assiste o filme, ele pode até ser bom, ou nem tanto, mas o final é decepcionante, estraga a história toda que foi contada até ali.
Você curte o final do Homem-Aranha 3, do Sam Raimi? Ou do último Matrix? E o do Esquadrão Suicida então?
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Alguns filmes são estragados pelo final, que é bem mais fraco do que o resto da história. É claro que em alguns casos o filme todo não segura muito bem a trama, mas o final só complica mais ainda a situação. Ou é um final ‘sem pé nem cabeça’, ou só uma grande decepção mesmo.
Mas a real é que bastava um pouco mais de trabalho, ou de boa vontade, pra fazer uma conclusão melhor. Confira os piores abaixo:
10 piores finais do cinema
Eu Sou a Lenda
Filme interessante com Will Smith, que se passa em um cenário pós-apocalíptico, apocalipse zumbi, tinha tudo para dar certo e até certo ponto vai bem, mas aí vem a conclusão da história.
Esse filme, inclusive, tem dois finais dependendo da versão em DVD ou Blu-Ray. No final original, o Dr. Neville, personagem do Will Smith, acaba se sacrificando pra salvar o antídoto que ele desenvolveu, se explodindo com os zumbis.
Já o outro final é mais próximo do livro no qual o filme é baseado. Dr. Neville escapa e desenvolve a paciente experimental. Na verdade ele percebe que para os outros seres, ele mesmo tinha se tornado um monstro por fazer aqueles experimentos.
Enfim, um final meia-boca, bem decepcionante. Os dois finais são fracos e não fazem jus ao filme, que é até bem legal.
O Advogado do Diabo
Um clássico pouco lembrado dos anos 1990. Keanu Reeves ainda no início da carreira, bem diferente do John Wick que todo mundo conhece hoje, e ninguém menos do que o Al Pacino como o Diabo em pessoa, em mais uma atuação de gala.
O Keanu Reeves é o advogado desse diabo, que depois descobre-se que é literalmente o diabo, o que já era perceptível no começo. Mas o final é um grande balde de água fria em todo mundo.
O personagem do Keanu Reeves simplesmente se mata e acorda pra encontrar a mulher, vivida pela Charlize Theron. Sim, aquela velha história de que “tudo foi um sonho”.
Esse final é ambíguo, já que parece que o diabo não é tão fácil de se livrar, mas também pareceu ser uma saída fácil demais pra um problema não tão simples de resolver. Encerramento preguiçoso para um filme com tanto potencial.
Sinais
Sinais, do diretor M. Night Shyamalan, é um filme famoso por muitas reviravoltas. Nessa história, há a ameaça de uma invasão alienígena na Terra, mas os ETs mesmo só aparecem no final e ainda raptam o filho do pastor, que é o personagem principal interpretado pelo Mel Gibson.
Até aí tudo bem, o problema foi a forma que encontraram para dar um jeito nos alienígenas. Basicamente, eles são uma raça com tecnologia superior, mas são derrotados na base da paulada e da água – literalmente.
A fraqueza desses aliens é água. Então o negócio é molhar os ETs para eles irem embora. Tudo isso surgiu de um sonho premonitório da esposa do pastor, morta.
Claro que trata-se de uma ficção, mas o que um bando de ET vulnerável à água vem fazer em um planeta que é feito quase todo de água, como a Terra? Pois é, fica difícil de defender, né Shyamalan?
A.I. Inteligência Artificial
Um filme emocionante, cheio de questões filosóficas e tudo mais. Mas no final fica aquela sensação de que tem algo errado com ele.
Esse filme devia ter sido feito pelo diretor Stanley Kubrick, mas ele acabou falecendo e quem herdou o projeto foi outro medalhão de Hollywood, o Steven Spielberg.
Nessa transição muita coisa acabou mudando e o Spielberg conclui essa história de um jeito estranho.
O filme retrata a jornada de David, o menino que é um androide e quer ser humano. Ele segue em busca da Fada Azul, dos contos de fadas, que pode realizar seu desejo dele.
Mas, no final, o que ele encontra é um ser tecnológico que consegue dar para ele um dia relembrando a vida ao lado da mãe, que morreu há 2 mil anos.
Basicamente um final feliz, que na verdade não é tão feliz assim, e que destoa um pouco do resto da história. Fica a questão de como seria esse filme no projeto original, com o Stanley Kubrick.
Esquadrão Suicida
Estava sentindo falta de um filme de super-heróis? Não é exatamente de heróis, é de vilões, já que o filme analisado agora é Esquadrão Suicida, um filme da DC, que faz parte do universo estendido da editora.
A premissa é a mesma dos quadrinhos e é muito legal: um time de vilões presos, que é recrutado para missões, literalmente, suicidas em troca de redução na pena.
Acontece que o filme em si tem vários problemas, tanto de roteiro quanto de execução. Ele simplesmente não funciona bem, não dá liga, e para piorar a situação que já é ruim, vem o final.
Em um caso como esse, espera-se um final bem diferente do prometido, mas o que acontece é exatamente o que dizem lá no começo: eles saem, cumprem a missão e voltam para a cadeia, com 10 anos a menos de pena para cumprir. É isso.
Só a Arlequina que dá a sorte de ser resgatada de dentro da prisão pelo Coringa. Mas fora isso, a impressão é que tudo aquilo serviu para nada.
Náufrago
Wilson! Se você assistiu Náufrago, filmaço com o Tom Hanks, conhece bem esse nome. Aquela bola que serviu de companhia para ele durante todo o tempo em que o personagem fica sozinho em uma ilha deserta, tentando não morrer de fome, frio, sede, dor de dente, e também não enlouquecer.
Apesar que é impossível não enlouquecer em uma situação como aquela. Agora, se você pensa que no final de tudo ele é resgatado e fica tudo bem, você está muito enganado.
O Chuck volta para casa depois de ser resgatado por um navio e descobre que a mulher dele está casada com seu o dentista. Para piorar, já tem um filho, uma família formada a partir do momento que ele foi dado como morto. Foi como se ele tivesse deixado de existir.
O cara, literalmente, sai sem rumo para tentar recomeçar a vida do zero. Perdeu família, perdeu tudo. Depois de passar por tudo o que ele passou naquela ilha deserta, ainda acontece mais isso? Era melhor ter ficado na ilha mesmo!
Homem-Aranha 3
A trilogia do Sam Raimi do Homem-Aranha ainda é a favorita de muita gente, com o Tobey Maguire como Peter Parker. Tem quem prefira ele até do que o Tom Holland, que é o atual Homem-Aranha do cinema.
Mas o problema dessa trilogia é justamente o terceiro filme, que tinha tudo pra ser o melhor dos três, mas acabou sendo o pior.
Esse filme envolve vários vilões, como o Homem-Areia, o Venom, e o Duende Verde, que na verdade é o segundo Duende Verde, o Harry Osborn, filho do Norman Osborn, que morre no primeiro filme.
A história toda é bastante caótica, tem o Peter Parker maligno de franjinha, que é um momento bem constrangedor. O Homem-Aranha derrota todos os inimigos, incluindo o Venom de uma forma bem simples, levando até o Eddie Brock junto.
Depois, ele acaba se reconciliando com o Marko, que teve envolvimento direto na morte do Tio Ben. O pior de tudo é que Harry, melhor amigo do Peter, acaba morrendo.
O arco do Harry Osborn podia ter sido de redenção, o cara ter jurado vingança e percebido que estava errado. Mas matam ele e o filme termina de um jeito bem ‘sem sal’, sem cara de conclusão. Além de também não deixar ganchos para o quarto filme, que ia acontecer, mas acabou não saindo.
Matrix Revolutions
Outra trilogia que também sofre com o terceiro e último filme é a de Matrix. Impressionante como ela vai caindo de qualidade.
O primeiro é um clássico incontestável, o segundo já começa a degringolar e o terceiro chuta o balde completamente, com um final que ninguém entendeu direito até hoje.
Matrix tem vários conceitos filosóficos por trás, toda a questão de viver em uma simulação, mas o final de Matrix Revolutions é confuso mesmo.
O Neo acaba morrendo, se sacrificando, e no final até as máquinas, que eram do mal, tentam ajudar mas também não conseguem.
A questão do Agente Smith também fica mal explicada, ou seja, é uma confusão só.
Star Wars: A Ascensão Skywalker
Em toda a saga Star Wars, os 9 filmes principais, que são divididos em 3 trilogias, ‘A Ascensão Skywalker’ tem um grande final decepcionante.
Mas mesmo se esse filme for analisado sozinho, o final é difícil de se digerir, talvez seja o final mais polêmico da história do cinema.
A história da Rey e do KyloRen, ou do Ben Solo, tem uma conclusão bem previsível, mas que não agradou praticamente ninguém. O KyloRen volta a ser o Ben Solo, só que isso dura uns 5 minutos.
A derrota da Primeira Ordem acontece de um jeito muito simples, fácil até, e a conclusão dada para Rey, que é a protagonista dessa trilogia mais nova, é bem abaixo do esperado.
Sem citar outros personagens, como o Finn e o Poe Dameron, que os fãs esperavam muito mais deles. O filme simplesmente não entrega nada disso. Vai passar muitos anos e as pessoas ainda vão reclamar do final de ‘A Ascensão Skywalker’.
Indiana Jones e o Reino da Caveira de Cristal
Tem um final que consegue desbancar o de Star Wars como o pior de todos. No caso de Star Wars, a maioria das pessoas não curtiu, mas em Indiana Jones e o Reino da Caveira de Cristal, absolutamente ninguém gostou do jeito que o filme termina, nem o Steven Spielberg.
Esquece tudo o que conhece dos outros filmes do Indiana Jones, aqui ele encaminha para uma questão de teoria da conspiração com alienígenas e civilizações antigas. O mais impressionante é que a vilã do filme não é derrotada pelo Indiana Jones ou algum outro protagonista, mas pelos próprios aliens.
É estranho, roteiro mal escrito e ter o ShiaLaBeouf como sidekick também foi um erro, isso é fácil de perceber.
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