Top 5: Filmes completamente diferentes dos livros

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Top 5: Filmes completamente diferentes dos livros

Os melhores livros nem sempre fazem os melhores filmes. Tanto o cinema quanto a literatura são meios diferentes que devem adotar maneiras próprias para contar a mesma história de forma eficaz. Em geral, os livros usam as palavras sobrepostas para ajudar os leitores a entender os pensamentos e as razões de seus personagens, enquanto os filmes devem realizar o mesmo através de imagens e diálogo, ou arriscar perder todo o público com longas sessões narrativas.

Geralmente, ao adaptar um livro para a telona, os diretores não têm escolha senão alterar o material de origem para de adequar ao novo meio. Mas alguns vão além de outros a este respeito, resultando em adaptações que são completamente diferentes de seu material original.

Em alguns casos, as mudanças são feitas com motivo inteligente, enquanto que em outras, elas são apenas uma forma de preguiçosa de alinhar interesses e clichês previstos e impostos pelo estúdio.
Sendo boas ou ruins para o seu gosto, essas são cinco adaptações cinematográficas que passam longe do seu material original.

LARANJA MECÂNICA

LARANJA MECÂNICA
Para sua adaptação cinematográfica, Stanley Kubrick permaneceu relativamente fiel à maior parte da história do autor Anthony Burgess sobre violência de gangues em um futuro distópico, mas deixou de lado o capítulo final da história original. Uma omissão que mudaria tudo.

No livro, o protagonista Alex redescobre seu livre arbítrio, mas fica aborrecido pelas atividades das gangues que uma vez o divertiram, fazendo com que ele amadurecesse em um estilo de vida mais pacífico.
Mas porque Kubrick adaptou o filme de uma versão local que deixou de lado o capítulo final, o filme termina com Alex acordando em sua cama de hospital e fantasiando sobre usar seu livre arbítrio redescoberto para retomar antigas formas de estupro e assassinato.

Então, ao invés de terminar com uma nota de redenção, o filme Laranja Mecânica termina com uma declaração sobre a natureza espinhosa do livre arbítrio, que muitas pessoas acusaram de glorificar a violência ao longo dos anos.

EU SOU A LENDA

EU SOU A LENDA
I Am Legend foi, na verdade, a terceira adaptação do clássico pós-apocalíptico de Richard Matheson, mas apenas o primeiro a usar o nome do livro para um filme.

A cena de abertura transforma o nosso querido Will Smith em uma versão de “Ômega Man” em construção. Transformando o personagem principal do livro que era um operário (um trabalhador de colarinho azul) para um cientista com um grande conhecimento prévio da praga zumbi que destruiu a sociedade moderna.

Esta versão fez pouco além de injetar alguma ação desnecessária e alguns dias depois de antagonistas ao estilo dos livros românticos para meninas de 15 anos, o último homem na terra encontra uma mulher que muda sua vida por completo. O filme tem uma diferença maior do livro em sua terceira parte, que termina com o personagem de Smith sacrificando-se para preservar uma cura.

Muito longe do final alternativo e sombrio do livro, no qual ele percebe que os monstros que ele temia sempre o viam como um monstro terrível que estava caçando-os.

FORREST GUMP

FORREST GUMP
Robert Zemeckis entre os diretores mais conhecidos por suas adaptações de livros. Mas seu filme, Forrest Gump, um conto sentimental de um que atravessa a história do século 20, está muito longe do seu material de origem.

O romance de Forrest of Winston Groom, de 1986, ainda é um homem com uma cabeça com um QI de 70, mas ele também é consideravelmente menos fofinho do que o retrato de Tom Hanks, que por sua vez, passa boa parte do tempo usando substâncias controversas, na prisão e em um hospital psiquiátrico.

O filme omite alguns dos argumentos mais conhecidos do livro, incluindo uns personagens e trabalhos estranhos de Forrest como um jogador de xadrez, lutador profissional e salvador acidental do ditador Mao. Zemeckis geralmente suaviza o tempo áspero do Gump original, concentra-se em seus primeiros 11 capítulos e romantiza a história de Jenny, que no livro se casa com outro homem em vez de acabar com Forrest, que por sua vez morre de AIDS.

O HOBBIT

O HOBBIT
O diretor Peter Jackson condensou de forma grandiosa o conteúdo dos livros de JRR Tolkien para se adequar ao cinema de sua trilogia de fantasia “O Senhor dos Anéis”, mas quando a Warner queria uma segunda trilogia de fantasia épica, ele topou o desafio caça níquel de arruinar agonizantemente o enredo do livro “O Hobbit”. Para transformar um livro curto em uma série de filmes de nove horas, ele resolve pegar personagens de sua antiga trilogia.

Frustrantemente, a trilogia do diretor fica completamente inchada e a história do livro se perde em uma bagunça de efeitos especiais pesados de CG momentos dramáticos desnecessários sobre os orcs Azog e Bolg, a missão lateral de Gandalf para Dol Guldur por exemplo. Foi uma bagunça total

MINORITY REPORT

Minority Report
Os romances de ficção científica de Philip K. Dick tiveram um sucesso enorme após suas adaptações em filmes, mas alguns de seus contos alucinantes chegaram à telona sem momentos chave. Ao dirigir sua adaptação da história Minority Report, por exemplo, Steven Spielberg confessou usar a história original como um trampolim para depois inventar seus próprios atos preenchendo o enredo com novos elementos.

Fonte: Screenrant

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