O último episódio de Falcão e o Soldado Invernal finalmente está entre nós e a opinião geral é que esse foi o melhor episódio da série.
Com ação do início ao fim, reviravoltas, espionagem e teorias que se concretizaram (bem diferente de WandaVision rsrs), o sexto capítulo da trama encerrou o seriado em grande estilo.
Confira como foi o final da primeira temporada, as surpresas que esse episódio trouxe, além de teorias do que pode vir numa suposta segunda temporada (contém spoilers!).
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Atenção! Daqui pra frente, o texto conta com spoilers do enredo de Falcão e o Soldado Invernal
Segredos revelados e novas teorias
Boa parte do episódio tratou do ataque dos Apátridas aos líderes do Conselho de Repatriação Global (CRG). Foi esse fato que reuniu todos os personagens, revelando alguns segredos que já eram previstos.
O primeiro deles é o fato de que Sharon Carter, de fato, é o próprio Mercador do Poder (a gente já sabia!). Além disso, Karli e os Apátridas terem trabalhado para ela no início, antes de fugirem com o soro do supersoldado.
Por inúmeros detalhes, já havia sido levantada a hipótese de Sharon Carter ser o Mercador do Poder na série. Por mais inovador que isso possa parecer, muitos fãs ficaram desagradados com a notícia, pela personagem ter sofrido uma mudança muito drástica de personalidade.
Isso se dá pelo fato de Sharon ter toda uma base relacionada à tia, a agente Peggy Carter. Isso sem falar que ela chegou a infringir a lei para lutar pelo o que era certo ao lado do Capitão América.
Mesmo assim, neste último episódio ela pôs tudo isso a perder para continuar mantendo um império do crime que vai muito além da infame ilha de Madripoor.
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A revelação traz algumas novas possibilidades: a primeira é que ela seja, realmente, a mesma Sharon Carter que conhecemos e que ficou revoltada depois que foi perseguida pelo governo; a segunda possibilidade é que ela poderia ser uma farsa. Eita!
Na hipótese de não ser a verdadeira Sharon, a mulher que foi vista poderia ser um skrull disfarçado. Logo no começo do episódio, ela utilizou uma espécie de tecnologia para assumir o rosto de uma outra pessoa – o que pode ter sido apenas um embuste para que Bucky Barnes não percebesse sua verdadeira identidade.
Sob essa ótica, faria muito mais sentido ela ser um dos infiltrados no Universo Cinematográfico Marvel, preparando terreno para a série Invasão Secreta, do que a verdadeira Sharon Carter.
Histórico de Sharon Carter não condiz com a revelação
Tratando-se de uma ex-agente da S.H.I.E.L.D. e da CIA, sobrinha de ninguém menos que Peggy Carter, que foi liderada por Nick Fury e que abriu mão de tudo para lutar ao lado do Steve Rogers… como o senso de valores dela poderia ter mudado tanto?
Não quer dizer que seja impensável que Sharon tenha se tornado uma vilã ou passado a odiar o governo.
O que é mais difícil de aceitar é o fato de ela querer montar um império criminoso para si por motivos que nem ficaram tão claros assim.
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Ação desenfreada
Sharon Carter revelada como o Mercador do Poder foi um dos pontos fortes do episódio, mas as coisas foram ainda melhores nas cenas de ação entre os heróis.
Nada se pode comparar à luta de Steve Rogers vs Batroc em Capitão América 2: O Soldado Invernal (2014), mas todas as cenas de batalha foram dignas de um season finale e não deixaram a desejar.
A redenção de Bucky
A sequência em que Bucky salva as pessoas no caminhão foi uma das mais marcantes para o personagem, isso porque, pela primeira vez, ele foi agradecido pelas vítimas.
Ao olhar para o histórico de Bucky no UCM, ele sempre foi perseguido pelas autoridades e, quando lutou em Wakanda, foi morto por Thanos.
Em outras palavras, essa interação com as vítimas gerando reconhecimento foi inédito para o personagem.
Mesmo que Bucky não tenha ficado com toda a glória de se tornar o novo Capitão América, finalmente ele colocou um fim em seu passado sombrio e encarou a verdade para poder seguir em frente.
A mudança de prioridades de John Walker
Outro destaque do episódio foi a cena em John Walker solta o escudo para salvar o caminhão que estava prestes a cair. Ao contrário do que esperávamos, ao se deparar com a difícil escolha entre se vingar de Karli Morgenthau ou salvar as pessoas, ele optou pelo caminho do bem.
Nessa cena, é notável o simbolismo quando ele deixa de lado sua fixação em ser o Capitão América, jogando o escudo fake (que já estava todo estrupiado mesmo) e passando a agir como um herói.
Apesar disso não redimir completamente o personagem, certamente foi um momento de transcendência para John Walker.
Mais tarde, a participação da Condessa Valentina Allegra de Fontaine deixa claro que ela tem planos para o futuro: ela batiza John Walker como o Agente Americano e o presenteia com um novo uniforme. Antes de partir, ela garante que precisará dele em breve e pede que ele se mantenha atento ao próximo contato.
De acordo com um produtor da série em uma entrevista, a Condessa será uma espécie de “Nick Fury sombrio” dentro do UCM e tudo indica que ela criará uma equipe de anti-heróis.
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Capitão América e o herói que queríamos ver
Certamente uma das cenas mais bonitas do episódio se dá com o Capitão América parando o caminhão com suas asas.
Pode-se dizer que, na verdade, todas as cenas do Capitão América foram incríveis aos olhos dos fãs.
Seja atravessando o helicóptero para tirar o piloto, pousando com Karli já morta em seus braços e até mesmo o abraço entre Sam e Isaiah. Todas essas cenas de ação épica mostraram um sentimento de esperança que às vezes falta aos heróis.
Faz todo sentido a frase dita por Sam Wilson: “Meu único poder é acreditar que podemos fazer melhor!”.
Essa citação comprova que Sam sempre teve o que era preciso para ser o novo Capitão América, mesmo sem ter nenhuma espécie de superpoder – e Steve Rogers sabia muito bem disso.
Sam fez tudo isso carregando o peso do legado do escudo, além de todo o racismo que sempre foi um obstáculo em seu caminho – e o tema foi tratado com muita delicadeza e atenção em todos os episódios da série.
Depois disso, é impossível não se animar para ver mais do novo Capitão América no UCM. É certo que Sam será um ótimo – e, porque não, o melhor – líder para os Vingadores.
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Uniforme em ação em Falcão e o Soldado Invernal
O uniforme made in Wakanda surpreendeu positivamente aos fãs – mesmo após o vazamento das imagens – e nada se compara a vê-lo em ação.
A dinâmica das asas com o escudo, além dos golpes e acrobacias que Sam realizou, deixaram tudo mais impressionante. Fica mais do que claro que o herói não precisa recorrer aos superpoderes para assumir o novo manto.
Barão Zemo e os Apátridas
Dentre as questões deixadas e que podem ser amplamente aproveitadas numa suposta segunda temporada, é inevitável não pensar em Zemo.
Mesmo preso n’A Balsa, o vilão foi capaz de matar os últimos Apátridas que ainda tinham se aplicado com o sordo do supersoldado.
Um detalhe importante é que, antes disso acontecer, Sam foi chamado para ir atrás do último Apátrida que caiu no rio Hudson – ou seja, é bem provável que este tenha sobrevivido.
Sendo o único que sobrou, talvez, ele possa se tornar o novo Flag Smasher (ou O Apátrida mais próximo dos quadrinhos), dessa vez sozinho e buscando vingança pela morte dos amigos.
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Capitão América e o Soldado Invernal
Anteriormente, foi dito (mais de uma vez) que o Capitão América estava na Lua. Resta saber: o quanto disso pode ser verdade? São apenas rumores infundados, como a série tentou transparecer, ou pode ser que Steve Rogers realmente esteja em uma base lunar do Nick Fury ou, quem sabe, de Inumanos?
Importante salientar que Steve Rogers foi lembrado, o tempo todo, como uma figura no passado… mas o seriado, em nenhum momento, deixou claro que o herói estava morto.
Todas essas perguntas merecem respostas e, com certeza, uma segunda temporada de Capitão América e o Soldado Invernal será necessária.
Não houve erro de digitação! Os olhares mais atentos perceberam que, ao final do episódio, o título da série foi alterado para Capitão América e o Soldado Invernal – um momento singelo, mas totalmente arrepiante para quem estava assistindo.
Quem sabe este não seja um indicativo do título de uma próxima temporada?
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