Uma Thurman se arrepende de recusar papel em Senhor dos Anéis

Não há dúvidas de que a trilogia O Senhor dos Anéis entrou para a história do cinema. E cientes da importância que esses filmes tem hoje, muitos atores que recusaram papéis nos longas se arrependem amargamente, como Nicolas Cage, que não quis interpretar Aragorn.

Quem se arrependeu desta vez de não participar dos filmes da série foi a atriz Uma Thurman. Durante uma entrevista para o programa de Stephen Colbert, Thurman disse que foi uma das piores decisões que já tomou, mas o explicou o motivo da recusa na época.

“Foi a muito tempo atrás, e eu considero essa uma das piores decisões que já tomei. Mas eu tinha acabado de ter minha primeira filha e, não sei, eu estava um pouco confinada a minha casa”, disse a atriz.

Colbert lembrou Thurman que as filmagens de todos os filmes de Senhor dos Anéis levaram três anos para serem concluídas. Apesar da justificativa da filha e o longo tempo de gravação, a atriz reafirmou seu sentimento. “Eu acho que foi um pouco exagerado, era desconhecido para mim, mas é definitivamente um arrependimento”, diz.

O papel em questão em O Senhor dos Anéis era o de Éowyn, que acabou sendo interpretada pela atriz Miranda Otto. A personagem apareceu nos dois últimos filmes da série, As Duas Torres e O Retorno do Rei. Ela é uma guerreira do reino de Rohan, filha de Éomund e Théodwyn, que ao final da Guerra do Anel, se casou com Faramir.

Fama nos filmes de Quentin Tarantino

Apesar do arrependimento, Uma Thurman é uma atriz bem conhecida em Hollywood. Ela é lembrada principalmente por participações nos filmes do diretor Quentin Tarantino. Ela interpretou Mia Wallace em Pulp Fiction e A Noiva em Kill Bill Volume 1 e 2. Tarantino garante que ela é uma de suas atrizes favoritas.

Outros filmes de renome na carreira da atriz são Ligações Perigosas, Batman & Robin, Os Miseráveis (versão de 1998), Be Cool – O Outro Nome do Jogo, Percy Jackson e o Ladrão de Raios e Ninfomaníaca. Thurman também participou de algumas série de TV, como Smash e The Slap.

Texto por Augusto Ikeda
Edição por Igor Miranda