A tão esperada segunda temporada de Wandinha finalmente chegou à Netflix, e posso dizer: valeu a espera. A série consegue manter tudo aquilo que conquistou o público na estreia e ainda dá um passo além, trazendo novos mistérios, personagens marcantes e uma evolução natural da protagonista. (Atenção: Contém Spoilers!)
Mais sombria, mais madura e mais mistério
Desta vez, a trama mergulha em uma narrativa mais sombria, sem perder o tom sarcástico e divertido que é marca registrada da personagem. Jenna Ortega continua perfeita como Wandinha Addams, equilibrando ironia, inteligência e uma vulnerabilidade que aparece em pequenos momentos. A personagem amadurece, mas nunca perde sua essência.
A temporada introduz novos arcos e mistérios que mantêm o ritmo viciante da série. Além disso, as relações de Wandinha com os outros personagens — desde seus amigos até seus rivais — estão mais profundas, mostrando tanto conflitos quanto laços inesperados. A dinâmica entre os personagens cresce junto com a trama, deixando tudo mais envolvente.
Uma Wandinha colorida – que a gente não sabia que precisava
No episódio 6, intitulado Woe Thyself, Enid acorda no corpo da Wandinha e decide dar uma repaginada completa no visual sombrio da amiga. O resultado? Uma Wandinha com suéter rosa e azul, tênis brilhantes, presilhas coloridas e maquiagem vibrante — tudo isso enquanto desfila pelos corredores da Escola Nunca Mais ao som de Boombayah, do BLACKPINK. O que Enid achava que era falácia, mas acabou se provando é: Wandinha tem alergia à cores e isso tornou a cena ainda mais hilária!
Confira o vídeo no Instagram da Netflix Brasil.
A alegria não dura muito. Como parte da troca de corpos, Enid começa a desenvolver uma alergia a cores enquanto está no corpo da Wandinha — uma reação sobrenatural que reforça o quanto a personagem é literalmente incompatível com qualquer coisa vibrante. É uma metáfora visual hilária e inteligente sobre identidade e desconforto.

Imagem: Reprodução/Instagram/Netflix Brasil
Uma dança marcante e com propósito – mas ainda sombria
Durante a icônica cena de dança entre Enid e Agnes na segunda temporada de Wandinha, há um momento inesperado que muda completamente o clima da apresentação: Agnes desaparece repentinamente do palco. Enquanto o público está envolvido com a performance energética e sombria, ela se esgueira pelos bastidores com um objetivo claro — recuperar o colar do diretor da Escola Nunca Mais.
Esse colar, revelado em episódios anteriores, é um artefato mágico que guarda segredos sobre a origem da escola e o poder ancestral que protege seus alunos. Agnes, que vinha demonstrando uma conexão misteriosa com forças ocultas, aproveita a distração da dança para invadir o escritório do diretor e recuperar o item.
A ausência dela na coreografia é sutil, mas perceptível, e Enid improvisa para manter a apresentação fluida. O vídeo mostra como Enid segura a cena sozinha, mantendo a energia da dança mesmo sem sua parceira.
Esse momento marca uma virada narrativa importante: Agnes não está apenas ali para dançar — ela tem uma missão maior, e o colar é peça-chave para desvendar os mistérios que envolvem a escola e a própria Wandinha. A cena mistura ação, suspense e simbolismo, elevando ainda mais o impacto da sequência.
Visual e atmosfera impecáveis
A produção continua entregando um visual gótico incrível, cheio de cenários sombrios e detalhes que parecem saídos de um conto macabro. A trilha sonora também segue impecável, ajudando a criar aquela atmosfera única que combina terror leve, humor ácido e muito estilo.
No fim, a segunda temporada de Wandinha não só cumpre as expectativas, como reforça por que a série se tornou um fenômeno tão rápido. É viciante, divertida, sombria na medida certa e deixa um gostinho de quero mais para o que vem pela frente.
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