X-Men: Fênix Negra fez sua estreia nos cinemas nesta quinta-feira (6) e como já sabemos há muito tempo, abordou a famosa saga da Fênix Negra dos quadrinhos da Marvel. Mas o filme que deve marcar o fim da franquia antes de ser repassada para a Marvel Studios também contou com a presença de Genosha, conhecida como o Paraíso dos Mutantes nas HQs.
O local não teve seu nome citado dentro de X-Men: Fênix Negra, o que pode ter passado despercebido por muita gente. Como você deve ter notado durante o filme, Jean decidiu se juntar brevemente ao grupo de mutantes do Magneto, que viviam em uma ilha como refugiados, mas ao menos, em paz e sem grandes perturbações.
Esse já foi o primeiro grande indício de que se tratava de Genosha, mas X-Men: Fênix Negra ainda creditou um ator do filme como “Sentinela de Genosha”, o que sacramentou de vez que essa foi a adaptação cinematográfica do Paraíso dos Mutantes.
Genosha apareceu pela primeiras vez nas HQs da Marvel em outubro de 1988. Em sua história de introdução, os X-Men chegaram ao local, que se tratava de um paraíso livre de tensões políticas e econômicas.
Infelizmente, apesar dessas qualidades, Genosha tinha o costume de transformar mutantes em escravos. Recentemente, a ilha voltou a ser abordada nos quadrinhos dos X-Men, incluindo uma história em que o governo local prometeu tratar melhor os mutantes.
[irp posts=”74468″ name=”D’Bari: quem são os alienígenas de X-Men: Fênix Negra”]
Só que a história mais famosa de Genosha mostrou o Magneto governando o local. Nessa ocasião, o personagem declarou que a ilha seria habitada apenas por mutantes e ela chegou a ter 16 milhões de habitantes, o que claramente serviu de inspiração para X-Men: Fênix Negra.
No entanto, esse período de paz foi interrompido quando uma horda de Sentinelas foi até o local e matou milhares de mutantes.
Genosha também conseguiu aparecer em X-Men: Fênix Negra graças aos esforços de Simon Kinberg, produtor de longa data da franquia e diretor do filme, que sempre quis ver o local nos cinemas.
“Genosha é algo com o qual sempre estive fascinado. É como se fosse uma Oz para os mutantes. Como um judeu, traço um paralelo com Israel e a noção de uma terra prometida sempre me intrigou desde pequeno. Tentei incorporá-la nos outros filmes dos X-Men. E cheguei a pensar em algo para Apocalipse, mas ele tomou uma direção diferente”, disse.
Seja o primeiro a comentar