O Dr. Hank McCoy é um dos cientistas mais brilhantes do universo Marvel e peça fundamental no funcionamento dos X-Men. No entanto, nos últimos anos o Fera vem apresentando comportamentos típicos de um vilão e agora, uma HQ finalmente explicou que essa mudança de personalidade tem relação com um poder oculto do mutante.
Em X-Men: Tooth and Claw #1, assinada por Alex Paknadel, Phillip Sevy, Diógenes Neves, Arthur Hesli, Michael Bartolo e Clayton Cowles, o Fera explora seus próprios poderes e descobre uma habilidade que sempre esteve lá, mas nunca foi detectada por ele ou pelo Professor Xavier: uma espécie de instinto predatório que, com o passar do tempo, vai alterando a mente do Dr. McCoy.
Esse instinto acaba suprimindo a moralidade de Hank, aproximando-o mais de um animal do que de um ser humano. Isso explica alguns fatos recentes, como o de que o Fera criou diversos clones de si mesmo e ia se auto substituindo sempre que suas ações começavam a sair de controle. É também um motivo plausível para a versão dele no universo de Era do Apocalypse, que não fez nada para segurar os impulsos predatórios e é essencialmente maligno.
Hank agora prepara um soro que deve ajuda-lo a não perder a moralidade. Há algum tempo, o Fera desenvolveu a habilidade de reverter para sua forma humana quando quiser, o que também deve ajudar a segurar seus instintos bestiais. E esse nem é o único poder oculto do Fera, que tem muito mais do que superforça, superinteligência e pelo azul.
Em Mephisto Vs. #2, foi explicado que Hank McCoy consegue controlar os feromônios que exala, de forma a tornar todos os que se aproximam dele mais amigáveis. Isso é um efeito natural de sua mutação, para ajudar a equilibrar o terror que sua aparência animal pode causar. Além disso, o Fera também possui fator de cura, embora mais fraco do que o do Wolverine e do Deadpool.
Outro poder adquirido por Hank veio através das várias viagens no tempo que o herói já fez. Isso fez com que ele ficasse imune a alguns efeitos temporais e consiga detectar grandes alterações feitas na estrutura do tecido temporal, apenas sentindo o que aconteceu.
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